O que é preciso para amar?
Eu juro que pensei em muitas coisas inteligentes para responder essa pergunta. Mas às vezes nem sempre são as respostas mais especiais as mais certas, ou as corretas as mais deslumbrantes. O que precisamos para amar é uma grande pergunta de um simples pensamento. Esse é um segredo que nos esquecemos com o passar do tempo, como nós lembrar do amor. Nem sei a ultima vez que pensei sobre o assunto. Acho que foi há muito tempo atrás. Antes de conhecer a mim mesmo e antes de me tornar uma pessoa retardada. Sim, realmente acho que todos os adultos são estúpidos. E que de vez em quando fujo da minha própria estupidez e me mistura no meio das pessoas realmente “espertas”. Costumamos chama-las de “especiais” porque são diferentes de nós, mas não sabemos o porquê. Isso tanto faz, porque elas sabem.
A palavra especial tem muitos significados, mas a minha preferida é a expressão “única”. Pessoas especiais são especiais realmente. Sabem, a sua forma, ser únicas por toda vida.
Afinal, quem não conhece alguém assim?
Porque elas emanam amor, mesmo quando sofrem, porque disso que elas são feitas. Amor. Porque gente especial gosta de ir ao parque, gosta de ser feliz, não inventa tristezas e obrigações. Tentam, erram e esta tudo bem. Não existe algo para remoer em seus corações. Não conhecem o medo, a maldade ou a ingratidão. Não precisam disso pra viver. E somente os retardados, como eu, preferem ser sempre importantes para os outros antes de serem para si próprio. E esse diferencial as torna diferentes.
Essa é a verdade. Para amar é preciso ser diferente, ser especial e único. As vezes ter dificuldade em se expressar, caminhar ou viver. Mas sempre ser feliz. Pensamos que não, mas o amor da conta de tudo sozinho, e o resto é idiotice, coisa da nossa cabeça deficiente e retardada que não ouve o coração quando ele quer falar. No final, acho que é “Uma Lição De Amor” aprender a ser como eles.
Sinopse
Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.